O atendimento pré-hospitalar, ou o primeiro socorro numa ocorrência, pode fazer a diferença na vida da vítima. Neste dia 11 de julho, homenageia-se a categoria dos Socorristas, que prestam este serviço essencial para a sociedade. Estes profissionais atuam nas ruas, nas estradas, ou onde a vítima estiver, para prestar atendimento rápido, preciso e eficiente, além de transportá-la para a unidade hospitalar.
Em 2022, os socorristas foram responsáveis por atender 76.296 ocorrências na região, segundo o Consórcio Intermunicipal SAMU Campos Gerais (CIMSAMU).
“O socorrista tem papel fundamental, dentro das suas atribuições, na saúde pública e na garantia da saúde à população, com o atendimento pré-hospitalar de qualidade”, defende o Diretor de Enfermagem do CIMSAMU, Rinaldo Levandoski.
O socorrista é o profissional que trabalha no atendimento pré-hospitalar (APH), que pode ser formado no curso de socorrista, condutor com curso de socorrista e direção de veículos de emergência ou profissionais da área da saúde, como técnico em enfermagem, médico ou enfermeiro, estes com formação específica para o APH.
No cenário de uma emergência, como um acidente de trânsito, mal súbito, queimaduras, crises cardíacas, entre tantos outros, o socorrista é aquele que chega ao local o mais rápido possível, oferece suporte para estabilizar o quadro de saúde da vítima e transporta ao hospital. “Tem que gostar do que está fazendo e entender seu principal objetivo, que é prestar socorro às vítimas”, garante Levandoski.
O condutor socorrista Mário Kovalsk sabe bem como a função é desafiadora e também pode ser emocionante, pois já realizou um atendimento mais que especial. "Era uma ocorrência normal, atendimento a uma gestante. Chegando lá no endereço, que eu não conhecia, estava a minha nora, na casa de parentes, já em trabalho de parto. Estávamos com a equipe completa, com médico e enfermeiro. Foi dado todo o atendimento e veio ao mundo a minha neta, Luna", conta Kovalski. "Foi muito gratificante, quando envolve família é diferente. Mas fiquei muito tranquilo, porque estava na mão de profissionais muito qualificados para fazer este trabalho", elogia. "Em outras ocorrências de parto, sempre me lembro deste momento. E crianças são muito importantes, novos seres chegando ao mundo. Não sabemos quem é a pessoa, mas chegamos preparados para dar o melhor atendimento possível, mas sempre com o coração na mão, por ser algo tão delicado, que requer muito cuidado. Sempre trabalhamos em vários partos e, graças a Deus, sempre com bom resultado", relata.
"Trabalhar no APH, além de ser um desafio grande, exige uma responsabilidade muito maior do profissional porque, muitas vezes, ele deve desempenhar o socorro da vítima sozinho, enquanto os colegas atendem outras. Mas é muito satisfatório quando você socorre uma vítima em situação tão vulnerável", detalha o Diretor de Enfermagem.
Os socorristas trabalham em plantões de 8 ou 12 horas e são responsáveis pela checagem de alguns materiais, equipamentos, organizar a viatura, além do atendimento pré-hospitalar. "Estes profissionais recebem treinamentos mensais, que tratam de assuntos de relevância cotidiana no dia a dia do trabalho, conforme um cronograma anual. Ou se surgir algum tema importante, também é levado para reforçar com as equipes", conta Levandoski.
O CIMSAMU parabeniza e agradece a todos os profissionais socorristas que atuam na 3ª, 4ª e 21ª Regionais de Saúde do Paraná, pela dedicação e eficiência dos serviços prestados em prol da população.
