• (42) 3025-7993
  • Seg. à Sex. 08h30 às 18h00

SAMU/Escola: socorristas realizam treinamento para professores e auxiliares

 

Publicado em: 04/11/2022 13:50 | Fonte/Agência: Assessoria de Comunicação

Whatsapp

 

Nova edição do treinamento SAMU/Escola capacitou cerca de 120 profissionais da Educação

Nesta sexta-feira, 04 de novembro, aconteceu mais uma edição do projeto SAMU/Escola, que leva treinamento de primeiros socorros para professores e auxiliares dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e das Escolas Municipais (ensino fundamental). O evento reuniu cerca de 120 profissionais da Educação no PDE, no campus Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). 

O projeto SAMU/Escola é resultado de uma parceria entre Secretaria de Educação de Ponta Grossa, Consórcio Intermunicipal SAMU Campos Gerais (CIMSAMU) e Fundação Municipal de Saúde. Os treinamentos, que acontecem uma vez ao mês, abordam temas como: acionamento do SAMU 192; abordagem primária à vítima; manobra de desobstrução de vias aéreas; parada cardíaca: como identificar, causas e manobra de reanimação; sangramento ou hemorragia: tipos e como controlar; sangramento nasal: causas e tratamento; cortes e fraturas: tipos e o que fazer; queimaduras: classificação e cuidados; convulsões: causas, sinais e recomendações; desmaio: causas, sintomas e recomendações; e emergências clínicas.

"O projeto visa trazer conhecimento de primeiros socorros para os profissionais da Educação. Trabalhamos com o treinamento sobre como agir diante de uma emergência, principalmente obstrução de vias aéreas, que é bem comum dentro das escolas", detalha. "Saber fazer o atendimento pode fazer toda a diferença. É uma forma bem simples de salvar uma vida", garante. "Hoje tem a 'Lei Lucas', que determina que haja esse treinamento nas escolas, e a cidade de Ponta Grossa está antecipada, porque o projeto SAMU/Escola existe desde 2015", conta. 

"Esse projeto é importante porque capacita professores e outros profissionais da Educação para estarem preparados em um momento de necessidade de primeiros socorros nas escolas", relata o Diretor de Enfermagem do CIMSAMU, Rinaldo Levandoski. "Nesse tipo de ocorrência, a pessoa que está realmente preparada e segura para realizar as ações necessárias faz muita diferença no salvamento, para salvar a vida da vítima", afirma Levandoski. 

Para Scheila Mainardes, Diretora do CIMSAMU, o treinamento pode salvar vidas, dentro das escolas ou na vida de um modo geral. "Todos estamos sujeitos a viver uma situação de urgência, seja com a família, na rua, na escola. Ter esse preparo pode fazer toda a diferença e salvar uma vida", defende. "Os profissionais do SAMU são extremamente capacitados e, hoje, compartilham esse conhecimento com a comunidade. É um reforço também para o próprio serviço, já que as pessoas ficam cientes de como proceder ao acionar o SAMU 192", finaliza. 

Para o enfermeiro socorrista do SAMU, Adalberto Kusdra, que realizou o treinamento prático desta edição, é importante também que os professores e profissionais da Educação estejam atentos. "A atenção e o conhecimento podem evitar a perda de vidas, o que muitas vezes acontece porque quem está perto não sabe o que fazer", diz. "Os primeiros socorros prestados pelos professores podem evitar problemas maiores, que se agravem e, em muitos casos, podem fazer com que a recuperação seja mais rápida", explica. 

A professora Ariadne da Silva conta que vê a importância do treinamento e que vai levar para a vida os conhecimentos adquiridos. "Percebi que estar preparado para uma emergência é extremamente importante dentro da sala de aula, especialmente com as crianças menores. Eu atualmente trabalho no Infantil I, então vemos muitos casos, principalmente de afogamento. Com a formação, nos sentimos muito mais preparados, nem que seja para se acalmar e ligar para o SAMU com as informações necessárias", diz. "Agora, vou repassar as informações para a minha auxiliar e também, até mesmo, para meus familiares em casa. Muitas coisas podemos usar no dia a dia", conta. Já a professora Cintia Ciunek, que atua com crianças de 7 meses a 3 anos, também menciona os engasgamentos e afogamentos. "Podemos ter situações em que um movimento, saber fazer a coisa certa, pode salvar uma vida, por exemplo em caso de engasgamento com leite, pecinhas ou brinquedos. Precisamos saber fazer a coisa certa e na hora certa", diz.